A polícia de São paulo afirmou que prendeu nesta sexta-feira um suspeito de ser o homem que atirou contra uma mulher grávida de nove meses, que acabou morrendo após dar à luz. Ele teria sido reconhecido graças a um retrato-falado divulgado ontem. Segundo o coronel Benedito Roberto Meira, comandante-geral da Polícia Militar, chegou-se até o suspeito por causa de uma denúncia anônima.
Também foi revelado que teriam sido quatro suspeitos a serem ouvidos pela polícia. De acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, o grupo pretendia fazer um sequestro-relâmpago contra Daniela Nogueira, 25 anos.
"Este crime lamentável que aconteceu da moça grávida já está completamente esclarecido, com os quatro participantes identificados e presos", afirmou Vieira, no início da tarde de hoje, durante uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. Contudo, a Secretaria de Segurança Pública disse depois que os demais suspeitos foram ouvidos e depois liberados, por não ter sido comprovada ligação com o crime.
Tentativa de assalto
Grávida de nove meses no dia do crime, Daniela foi surpreendida por criminosos quando tentava estacionar o carro perto de sua casa. Durante a abordagem, o homem disparou contra a gestante e fugiu, sem levar nada. Diante da gravidade da vítima, os médicos decidiram por antecipar a gravidez por meio de uma cesariana.
A pequena Gabriela nasceu e, apesar de ter passado pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, seu estado de saúde evolui satisfatoriamente.
Às 15h08 de quinta-feira, os médicos confirmaram a morte de Daniela. Com a bala ainda alojada, a secretária não resistiu aos ferimentos e teve a morte cerebral diagnosticada.
Terra
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